Dados divulgados nesta quinta-feira (24) pelo Instituto Fogo Cruzado mostram que em quase seis anos 1.501 agentes de segurança foram baleados no estado do Rio de janeiro.
Segundo o levantamento, entre os 1.501, o total de agentes mortos foi de 555. O primeiro registro de policial baleado no Rio feito pelo instituto foi o terceiro sargento da Polícia Militar Alexandre Moreira de Araújo, de 44 anos. Ele era lotado no 41º BPM (Irajá), e participava de sua primeira operação na Favela do Rola, em Santa Cruz, na Zona Oeste do Rio, onde foi baleado por traficantes da região. Ele não resistiu aos ferimentos.
Ainda segundo os dados, o instituto divulgou os índices neste mês de março. O registro foi realizado no mesmo mês que o governador Cláudio Castro (PL) anunciou o plano de redução da letalidade policial, uma determinação feita pelo STF em fevereiro deste ano.
Em nota, a Polícia Militar informou que a redução da vitimização policial é uma prioridade absoluta do comando da Corporação para reduzir os números, considerados inaceitáveis. A Corporação diz que vem intensificando o treinamento da tropa, para melhor capacitar os policiais em serviço e nos momentos de folga, e investindo na aquisição de equipamentos de proteção pessoal, como compra de novos coletes e veículos blindados, tanto para missões em áreas conflagradas como em patrulhamento.
Além disso, a DAS atua no suporte psicológico aos policiais feridos e aos familiares dos policiais falecidos, fazendo uma busca ativa para acolhimento e escuta da situação, oferecendo o devido atendimento psicológico para estes.
Já a Polícia Civil explicou que trabalha com Inteligência, Investigação e Ação, e na atual gestão vem obtendo os menores índices de criminalidade de toda a série histórica. A corporação também comentou sobre investimentos recentes, como helicópteros, coletes, viaturas blindadas, o Gabinete de Controle Operacional, entre outros, além de mais proteção, também garantem a superioridade bélica, que evita confrontos.
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